quarta-feira, 28 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
ALDEMIR BISPO,CONTA A TRAJETÓRIA DE F. CAVALCANTE
A voz e o talento.
Nascido em 23 de Fevereiro de 1946, em Manaus o radialista Francisco Cavalcante, (F. Cavalcante, como ficou conhecida a sua marca) é um dos maiores destaques da comunicação radiofônica Amazonense.Seu começo no rádio foi em 1969, na mais antiga emissora do Amazonas a PRF 6, rádio Baré, integrante da rede dos diários associados e, também da empresa dona do jornal do Comércio o mais antigo de Manaus, que circula até hoje.Em 1971, F. Cavalcante transferiu-se para a rádio Difusora, onde construiu uma carreira brilhante. Foi lá que ele fez enorme sucesso, com o "Grilo da Paróquia"; termo usado no popular e classificado como gíria, naqueles anos de paz e amor da revolução cultural, principalmente na música, iniciada na Inglaterra e que invadiu quase todo o planeta.Para os padrões daquele tempo, ele era um revolucionário no rádio; eu fui um dos seus ouvintes assíduos. Esperava o término da resenha esportiva da rádio, para ficar ligado na sua comunicação moderna e cheia de termos novos; isso sem esquecer da voz marcante, grave, explosiva e coerente, com o estilo do programa; foi nele que ouvi os primeiros "hits" de "Rock Pauleira", expressão muito usada na década de 70.O tempo foi passando como a normalidade confere e o locutor virou uma mania na cidade; lançou em 1980 o baile "E...Éramos Todos Jovens" que rodou Manaus com discos gravados numa seleção dos melhores da jovem guarda, Rock e pop; combinando também inserindo as músicas românticas nacionais e internacionais. Foi assim que F. Cavalcante abriu o caminho para outros seguirem o mesmo rítimo, espalhando-se então os eventos desse porte na capital do Amazonas.Não contendo sua inquietude positiva, criou o "For Manking Love" em 1985; outro baile e programa, que marcou seu nome para sempre. Lotou clubes nos finais de semana fazendo romance e envolvendo as novas gerações que lhe favoreciam com uma audiência espetacular. Adolescentes e um público diverso, sabiam que esse conteúdo tinha uma liderança; as tardes de Manaus se completavam na mídia com o programa; as lojas do comércio da "Zona Franca" ainda muito fortes na economia "Manauara", tinham seu sistema de som ligados na atração do rádio local e quase não se ouvia outra emissora. Era uma audiência esmagadora, voltada para a rádio Difusora FM.
No ano de 1992 F. Cavalcante saiu da poderosa Difusora e foi ser diretor de produção e programação da rádio Você FM, já extinta; foi um acontecimento! todos já tinham ligado a sua marca às transmissões pela segunda emissora mais antiga de Manaus ou do Amazonas inteiro.Lembro que em 1993 em Maués, vi um vendedor na "Festa do Guaraná", tradicional naquele município, tocando e comercializando fitas K7, com as gravações das traduções de músicas de sucesso no idioma inglês, com a possante voz do ídolo do rádio em nosso estado. Era febre por aqui.Uma crise na rádio Você, que foi arrendada pela igreja Universal, fez parar o projeto dentro da empresa e F. Cavalcante voltou para a Difusora em 1996. A competição por horários o levou por forças alheias à sua vontade, ao horário após a zero hora até as três da madrugada. Um pecado contra um radialista capaz de aumentar o fluxo de audiência em qualquer emissora daqui e, não tenho dúvidas, que poderia ser fora dos nossos domínios também. O horário nobre perdeu a força que tinha, deixando uma peça fundamental de fora. Coisas de bastidores e influências que não podemos questionar. Os interesses comerciais quem sabe, seja a explicação pouco ou quase nada compreensível; porque em termos de capacidade e qualidade, não se discute. Sou ouvinte de rádio há décadas e poucas vozes conheci nesse longo tempo tanta qualidade e caracteríticas iguais a dele. Até hoje seu estilo é fácil de aceitar porque não houve mudanças positivas que o deixe de canto. Muito pelo contrário! Sua capacidade inegável em conjunto com o conhecimento de vários gêneros musicais, lhes dão méritos inquestionáveis.O que tento expor nesse texto simples é pouco, diante da história vitoriosa desse ícone da comunicação "baré", que junto à tantos outros, reputo como um dos melhores de todos os tempos nesta região.Os meus ídolos continuam os mesmos e as aparências não enganam não! A inspiração na letra da música de Belchior "Como os nossos pais", serve para evidenciar a minha opinião, sobre o nosso qualificadíssimo F. CAVALCANTE.Para completar, a frase bordão do saudoso locutor esportivo Waldir Amaral: "Quem é bom já nasce feito".Vejam o blog do F. Cavalcante, clicando no link:http://fcavalcantemanaus.blogspot.com/
Nascido em 23 de Fevereiro de 1946, em Manaus o radialista Francisco Cavalcante, (F. Cavalcante, como ficou conhecida a sua marca) é um dos maiores destaques da comunicação radiofônica Amazonense.Seu começo no rádio foi em 1969, na mais antiga emissora do Amazonas a PRF 6, rádio Baré, integrante da rede dos diários associados e, também da empresa dona do jornal do Comércio o mais antigo de Manaus, que circula até hoje.Em 1971, F. Cavalcante transferiu-se para a rádio Difusora, onde construiu uma carreira brilhante. Foi lá que ele fez enorme sucesso, com o "Grilo da Paróquia"; termo usado no popular e classificado como gíria, naqueles anos de paz e amor da revolução cultural, principalmente na música, iniciada na Inglaterra e que invadiu quase todo o planeta.Para os padrões daquele tempo, ele era um revolucionário no rádio; eu fui um dos seus ouvintes assíduos. Esperava o término da resenha esportiva da rádio, para ficar ligado na sua comunicação moderna e cheia de termos novos; isso sem esquecer da voz marcante, grave, explosiva e coerente, com o estilo do programa; foi nele que ouvi os primeiros "hits" de "Rock Pauleira", expressão muito usada na década de 70.O tempo foi passando como a normalidade confere e o locutor virou uma mania na cidade; lançou em 1980 o baile "E...Éramos Todos Jovens" que rodou Manaus com discos gravados numa seleção dos melhores da jovem guarda, Rock e pop; combinando também inserindo as músicas românticas nacionais e internacionais. Foi assim que F. Cavalcante abriu o caminho para outros seguirem o mesmo rítimo, espalhando-se então os eventos desse porte na capital do Amazonas.Não contendo sua inquietude positiva, criou o "For Manking Love" em 1985; outro baile e programa, que marcou seu nome para sempre. Lotou clubes nos finais de semana fazendo romance e envolvendo as novas gerações que lhe favoreciam com uma audiência espetacular. Adolescentes e um público diverso, sabiam que esse conteúdo tinha uma liderança; as tardes de Manaus se completavam na mídia com o programa; as lojas do comércio da "Zona Franca" ainda muito fortes na economia "Manauara", tinham seu sistema de som ligados na atração do rádio local e quase não se ouvia outra emissora. Era uma audiência esmagadora, voltada para a rádio Difusora FM.
No ano de 1992 F. Cavalcante saiu da poderosa Difusora e foi ser diretor de produção e programação da rádio Você FM, já extinta; foi um acontecimento! todos já tinham ligado a sua marca às transmissões pela segunda emissora mais antiga de Manaus ou do Amazonas inteiro.Lembro que em 1993 em Maués, vi um vendedor na "Festa do Guaraná", tradicional naquele município, tocando e comercializando fitas K7, com as gravações das traduções de músicas de sucesso no idioma inglês, com a possante voz do ídolo do rádio em nosso estado. Era febre por aqui.Uma crise na rádio Você, que foi arrendada pela igreja Universal, fez parar o projeto dentro da empresa e F. Cavalcante voltou para a Difusora em 1996. A competição por horários o levou por forças alheias à sua vontade, ao horário após a zero hora até as três da madrugada. Um pecado contra um radialista capaz de aumentar o fluxo de audiência em qualquer emissora daqui e, não tenho dúvidas, que poderia ser fora dos nossos domínios também. O horário nobre perdeu a força que tinha, deixando uma peça fundamental de fora. Coisas de bastidores e influências que não podemos questionar. Os interesses comerciais quem sabe, seja a explicação pouco ou quase nada compreensível; porque em termos de capacidade e qualidade, não se discute. Sou ouvinte de rádio há décadas e poucas vozes conheci nesse longo tempo tanta qualidade e caracteríticas iguais a dele. Até hoje seu estilo é fácil de aceitar porque não houve mudanças positivas que o deixe de canto. Muito pelo contrário! Sua capacidade inegável em conjunto com o conhecimento de vários gêneros musicais, lhes dão méritos inquestionáveis.O que tento expor nesse texto simples é pouco, diante da história vitoriosa desse ícone da comunicação "baré", que junto à tantos outros, reputo como um dos melhores de todos os tempos nesta região.Os meus ídolos continuam os mesmos e as aparências não enganam não! A inspiração na letra da música de Belchior "Como os nossos pais", serve para evidenciar a minha opinião, sobre o nosso qualificadíssimo F. CAVALCANTE.Para completar, a frase bordão do saudoso locutor esportivo Waldir Amaral: "Quem é bom já nasce feito".Vejam o blog do F. Cavalcante, clicando no link:http://fcavalcantemanaus.blogspot.com/
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